Crítica: Memória afetiva ou um bom filme? Ainda não sei o que achar de Um Maluco no Golfe 2

“Um Maluco no Golfe 2” chega com aquela aura de reencontro, como se fosse um velho amigo batendo à porta depois de décadas. Mas será que é realmente um bom filme ou apenas a nostalgia pelo Adam Sandler e sua turma que nos faz sorrir? Essa é a pergunta que ficou na minha cabeça durante toda a sessão.
O roteiro segue exatamente a fórmula que Adam Sandler vem repetindo há anos: piadas físicas exageradas, personagens caricatos e aquela mistura de humor infantil com toques de absurdo.

O problema é que, em alguns momentos, essa receita deixa de soar reconfortante e começa a parecer previsível demais. Houve cenas em que me peguei olhando para o celular, entediado, porque já sabia exatamente qual seria o próximo diálogo, a próxima queda ou o próximo “momento constrangedor” típico do ator.
Claro, é impossível negar o carisma de Sandler e o prazer de rever certos rostos e referências do primeiro filme. Há momentos divertidos, piadas que funcionam e aquele clima descontraído que ele sabe entregar. Mas será que estamos rindo do filme ou apenas da lembrança que temos de quando vimos “Um Maluco no Golfe” pela primeira vez? No fim, “Um Maluco no Golfe 2” é como um reencontro de colégio: divertido por rever o passado, mas que talvez não teria a mesma graça se fosse a primeira vez.
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