Do auge à queda: a história sem filtros de Charlie Sheen na Netflix; veja o trailer

A Netflix lança no dia 10 de setembro de 2025 aka Charlie Sheen, um projeto dividido em duas partes que promete ser a obra mais reveladora já feita sobre a vida do ator. Dirigido por Andrew Renzi, o documentário da Netflix sobre Charlie Sheen acompanha sua trajetória desde a infância em Malibu até os anos de estrelato em Hollywood, passando pelos altos e baixos que moldaram sua imagem pública.

Ao longo da produção, Charlie revisita momentos marcantes, como seu sucesso em filmes como Wall Street e na sitcom Two and a Half Men, além de enfrentar de frente os vícios, os escândalos e a polêmica demissão que o afastou do auge. Com sete anos de sobriedade, ele aproveita para refletir sobre seu legado e falar sobre a reconstrução de laços familiares.

Uma narrativa crua e sem censura

O que diferencia o documentário da Netflix sobre Charlie Sheen de outras biografias audiovisuais é a forma como ele se expõe sem amenizar erros ou polêmicas. Renzi conduz entrevistas profundas, explorando não apenas os eventos mais comentados da carreira, mas também aspectos pouco conhecidos de sua vida pessoal.

As falas de Charlie são intercaladas com depoimentos de pessoas que tiveram papéis centrais em sua história. Entre eles, estão a atriz Denise Richards, com quem foi casado, o ator Jon Cryer, seu colega de elenco em Two and a Half Men, e o astro Sean Penn, além de Brooke Mueller e até seu ex-traficante. Esse leque de vozes adiciona camadas de complexidade à narrativa, evitando que seja apenas um relato unilateral.

A ascensão e o preço da fama

O primeiro episódio aborda sua infância em Malibu e a influência do pai, Martin Sheen, no início da carreira. Também detalha sua rápida ascensão em Hollywood, marcada por papéis de destaque e pelo carisma que o transformou em uma das figuras mais reconhecidas dos anos 80 e 90.

Mas o documentário da Netflix sobre Charlie Sheen não demora a mostrar o outro lado da fama. Ele expõe o impacto da pressão profissional, o abuso de drogas e álcool e a forma como esses fatores afetaram seus relacionamentos e decisões.

Escândalos e queda pública

A parte mais intensa da produção mergulha nos escândalos que dominaram as manchetes no início dos anos 2010. As entrevistas revisitam o colapso público que culminou na saída de Two and a Half Men, relembrando as frases polêmicas, as aparições caóticas na mídia e a imagem de “bad boy” que se cristalizou no imaginário popular.

Renzi não foge de perguntas delicadas, e Charlie não se esquiva de admitir responsabilidades, revelando como certos comportamentos foram autodestrutivos e prejudicaram não só sua carreira, mas também sua saúde e relações pessoais.

O caminho para a sobriedade e a redenção

Sete anos após ter abandonado o uso de drogas e álcool, Charlie se mostra mais calmo e reflexivo. O documentário dedica tempo a mostrar seu processo de recuperação, incluindo o papel da família e dos amigos próximos nessa jornada.

Essa fase também marca seu esforço para reconstruir pontes com pessoas com quem rompeu no passado, além de trabalhar em novos projetos que reflitam seu amadurecimento. O tom muda, oferecendo ao espectador um vislumbre de esperança e renovação.

Um lançamento estratégico

O lançamento do documentário da Netflix sobre Charlie Sheen coincide com a divulgação de sua autobiografia, criando uma dupla oportunidade para que o público conheça a versão mais completa e honesta de sua história. Essa estratégia reforça o caráter de “confissão definitiva” da obra e deve garantir grande repercussão nas semanas que antecedem e sucedem a estreia.

Por que assistir

Mais do que um registro sobre escândalos e polêmicas, aka Charlie Sheen é um estudo sobre fama, queda e redenção. É um retrato de como uma das figuras mais polêmicas de Hollywood encara seu passado e tenta ressignificar sua imagem diante do público e de si mesmo.